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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A colméia Gigante

Numa das minhas melhores férias escolares estavamos em Tatuí (Interior de SP), Entre primos e Família a bagunça era garantida, o dia todo inventando novas formas de rir ou se divertir, ja chegando ao final das férias resolvemos arriscar um passeio e visitar nosso antigo sítio localizada em Piedade, não foi necessário conversar muito, todos logo aceitaram a idéia, então partimos cedo para aproveitar o dia ao máximo.
O que alguns anos em um lugar isolado não fazem, ja havia cerca de 5 anos que não iamos até o sítio, quando decidimos fazer uma aventura e visitar o lugar que na nossa cabeça estaria como haviamos deixado.
Ao chegar na entrada do terreno vimos que a vegetação cobrira aquilo que um dia foi nossa unica estrada de acesso, iamos andando em 2 blocos, na frente um grupo 4 garotos com facões iam devastando a vegetação para poder liberar o acesso até a casa e haja mato, logo atrás  o restante do grupo meu tio as mulheres e crianças que iam marchando e cantando Tchei-Tchei-Coleis e 1,2,3,4s e como saber se ainda existe casa, se ainda existe o que haviamos deixado pra trás, mas o que sabiamos comcerteza é que lá havia vida de sobra, de todas as formas que puder imaginar, seja na forma de diferentes tipos de árvores nativas ou na forma de diferentes cantos de pássaros que se esforçavam em tornar nosso trajeto mais agradável, quando finalmente avistamos a casa que fica numa das unicas clareiras do local, foi aquela festa.
Começamos montando um pequeno acampamento, na verdade, apenas uma mesa com bancos pra poder-mos comer e descansar pois além dos garotos e tio haviam mulheres e crianças, a unica porta com tranca da casa estava trancada e nós sem a chave para abri-lá, a solução, dar a volta na casa e entrar pela frágil janela de madeira nos fundos e soltar a porta pelos pinos, la vão novamente os garotos desbravar, 2 deram a volta na casa abriram a janela que dava acesso a um quarto, entraram e logo percebemos certa agitação e frases como "Meu Deus" ou "Nossa Senhora" e uma pressa a mais que fez com que a porta fosse aberta rapidamente, vimos então o motivo do alvoroço, no banheiro na lateral do quarto estavam morando "algumas abelhas" na verdade uma colméia de abelhas de tamanho espetacular, acredito que tinha cerca de 1m por 1m, fixada no teto do banheiro fazendo um barulho assustador, milhares de abelhas em agitação ao mesmo tempo, pois elas também estavam assustadas com a nossa presença ali, agora nós é que eramos intrusos.
E em uma concenso unanime do grupo decididos deixar o local visando evitar uma rebelião dos insetos, que mais tarde através de pesquisas e informações passadas por conhecidos, descobrimos que as tais abelhinhas além de serem ótimas produtoras de mel são conhecidas por não possuir ferrão e como unica tática de defesa entram em orificios ou se enrolam nos cabelos e pelos do "predador", mas então novamente adiariamos nosso antigo sonho, já que não conheciamos a espécie de abelhas que residia ali e também nenhuma técnica para removê-las.

Galera, é Difícil tentar explicar já que é algo que ainda que vejamos pessoalmente demoramos a assimilar, por isso, logo colocarei um vídeo que foi gravado nessa ocasião pois estou cuidando de converter a fita mídia digital.


Segue abaixo as características da abelha:

Irapuã

A irapuã (Trigona spinipes) é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos, de coloração negra reluzente e extremamente agressiva. Não possui ferrão, nem dá picadas, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das pessoas e isso acontece pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores como do pinus ou eucalipto. Quando se sentem ameaçadas essas abelhas procuram penetrar orifícios de percebidos inimigos, como nas orelhas e nas narinas de animais mamíferos, inclusive de seres humanos. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras na metade basal e mais claras na metade apical. O ninho globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, é construído entre os galhos das árvores. É encontrada nos estados do Acre, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, e Rio Grande do Sul. Também é conhecida pelos nomes de abelha-cachorro, abelha-de-cachorro, abelha-irapuá, abelha-irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, cabapuã, enrola-cabelo, guaxupé, irapuá, mel-de-cachorro, torce-cabelo, cupira, e urapuca.
Seu nome é derivado do formato de sua colméia, mel redondo.

Fonte: Wikipédia

Abelha Irapuã (Trigona Spinipes)
Achei a foto abaixo na internet, a colméia do nosso sítio era muitissimo parecida com essa:
Colméia Gigante.

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